E à terceira foi de vez. Depois de há 3 anos ter sido eliminado pelo Ginásio e de há 2 ter sido eliminado pelo porto nas meias finais, o Benfica conseguiu finalmente a qualificação para a final do Playoff da liga de Basket. Foi uma vitória justa do Benfica que esteve sempre na frente do marcador. Sem poder contar com Ben Reed lesionado e com João Santos a meio gás o Benfica teve em Seth Doliboa, o MVP da partida (33 pts e 8 rst), a chave para acabar de vez com os estudantes.
Galvanizado pelo apoio que o público da Luz prestou à equipa, o Benfica começou melhor a partida e ganhou uma vantagem de 10 pontos fruto das movimentações de Diogo Carreira (9 pts e 7 ast) e dos triplos de Seth Doliboa. Reagiu a Académica, que contou também com forte apoio do seu público, por Karlton Mimms que com 2 triplos consecutivos encurtou a distancia no marcador. Foi aliás uma constante ao longo do jogo. Sempre que o Benfica fugia no marcador, respondiam os jogadores da Académica com triplos que os mantiveram sempre em jogo. O final do 1º período chegou com uma vantagem de 5 pontos para o Benfica (25-20).
O 2º período começou com muitos cestos falhados e muitas perdas de bola de parte a parte. Mesmo com alguma displicência no ataque o Benfica conseguiu acertar as marcações na defesa e apenas permitiu 9 pontos aos estudantes indo para o intervalo com 6 pontos de diferença (35-29).
O 3º período foi provavelmente o período mais louco do jogo. Começou melhor o Benfica, voltando a jogar o basket que lhe permitiu ganhar todos os jogos da fase regular. Respondeu a Académica, que se recusava a dar o jogo como perdido, variando o jogo exterior para Karlton, com o jogo interior para Williams. O final do 3º período chegou com vantagem de 7 pontos para o Benfica (60-53) .
E foi no 4º período que o Benfica finalmente explodiu. Começou mal, permitindo a aproximação da Académica para 60-57, mas Doliboa fez questão de mostrar os seus atributos como atirador e foram 1, 2, 3, 4 triplos. António Tavares que entrou muito bem em jogo, não quis deixar créditos por mãos alheias e também ele brindou os estudantes com 1 triplo e 2 arrancadas fantásticas para o cesto. E com 2 minutos para jogar o Benfica estava na frente com 79-59 no marcador. Foi então que se percebeu o porquê de o Benfica ter ido ao 5º jogo. A académica faz o 79-61 e sobe a sua defesa tentando impedir o Benfica de sair a jogar. E impediu. E de que maneira. Foram 4, 4 turn overs seguidos sem que os jogadores do Benfica tivessem sequer saído do seu meio campo. A bola parecia que tinha fogo e nem Sergio Ramos escapou à tremideira geral, permitindo, até ele, um turn over inacreditável. E com 1m para jogar estava 79-69 no marcador. Foi então que Henrique Vieira pediu desconto de tempo, serenou os ânimos e o Benfica lá conseguiu sair do sufoco que os estudantes criaram. Com 30 segundos para jogar a Académica fez faltas para pôr o Benfica na linha de lance livre, que fora o seu calcanhar de Aquiles no jogo anterior, mas Antonio Tavares não tremeu e sentenciou a partida para delírio do público. Finalmente, o Benfica estava na final.
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