E após 14 longos anos, o Benfica é campeão. As aguias ganharam o quatro jogo da final do playoff da Liga Portuguesa de Basquetebol por 71-63 e sagraram-se campeões nacionais no pavilhão da Ovarense.
Depois de ter "passeado" durante a fase regular da prova (30 jogos, 30 vitórias), o Benfica bateu o porto (3-1), deu uma lição aos estudantes (3-2) e devorou a tri-campeã Ovarense (4-0).
É, sem dúvida alguma, um justíssimo campeão. Se durante a fase regular da prova, o Benfica não deu quaisquer hipóteses aos adversários, no play off, o Benfica ainda passou por alguns sustos. Para além de perder Raheim Brown, o Benfica deixou de puder contar com Ben Reed a partir do 2º jogo dos 1/4 de final, que perdeu na Luz com o porto. Para "ajudar à festa" também João Santos teve de lutar com problemas físicos, enquanto que Diogo Carreira e Miguel Minhava não conseguiram manter a boa forma da fase regular. O que valeu então ao Benfica?? Valeu, a liderança de Sérgio Ramos, valeu António Tavares esquecido por muitos na fase regular, mas decisivo no Play off, valeu o talento Seth Doliboa, valeu o também esquecido base Miguel Barroca que assumiu e bem a liderança de jogo da equipa sempre que foi necessário e claro, Elvis Evora, considerado por muitos como o "patinho feio" desde Super Benfica, mas absolutamente decisivo e MVP da final.
E que final. Se nos 2 primeiros jogos o Benfica, não deu qualquer hipótese no seu pavilhão, em Ovar, o Benfica arrasou no 3º jogo com uma defesa de betão e um ataque mortífero, e ontem confirmou a sua superioridade perante uma Ovarense que deu tudo, foi digna, mas que nada pôde fazer para sequer levar o Benfica a um 5º jogo.
E mais uma vez, foi a Ovarense que começou melhor o jogo. Sabendo que não tinha nada a perder, a equipa de Ovar mostrou maior agressividade em relação aos embates anteriores e disparou no marcador (16-8), fruto dos triplos de Miguel Miranda e de Jonh Waller. Mas como sempre aconteceu, o Benfica reagiu por........Seth Doliboa, quem mais, a mandar uma bomba que contou apenas como 2 pontos, mas que teve o condão de acordar o Benfica, que até então tinha somado muitos turn overs no ataque. João Santos não quis ficar atrás e largou uma bomba e Minhava fechou o parcial de 9-2 com mais 2 pontos, pondo o marcador no final do 1º período em 18-17 para os da casa.
Foi no 2º período que o Benfica "acabou com a brincadeira". A equipa de Ovar teve de trocar Roberts e Stempin por Cortez e Mota e tal como no jogo anterior, a produção da equipa de Ovar caíu. Pelo lado do Benfica, entrou Antonio Tavares que não perdeu tempo e começou a espalhar o panico na defesa de Ovar. Elvis deu lugar a Eky Viana e Miguel Barroca assume a liderança da equipa. E o Benfica cresceu. Eky limpou o cesto, Tavares abriu avenidas na defesa de Ovar e Sergio Ramos aproveitou para tirar faltas e pontos. A Ovarense, não conseguia atacar (fez apenas 5 pontos no 2º período), mas também não conseguia defender (permitiu 17 pontos) e assim o intervalo chegou com Benfica em vantagem por 11 pontos (34-23).
Pensou-se que o intervalo faria bem aos vareiros para tentarem acalmar o seu jogo e voltar à discussão do resultado e da partida. Mas o intervalo apenas fez bem ao Benfica que tratou de ampliar a vantagem para 18 pontos. Elvis dominou a luta nas tabelas e Sergio Ramos resolveu mostrar também os seus dotes de atirador e assim chegámos a meio do 3º período com 27-45. E foi então que apareceu a reacção da Ovarense. Aproveitando o relaxamento benfiquista que acumulou lançamentos falhados com turn overs no ataque, Roberts, Waller e Stempim recuperam a Ovarense para o jogo com um parcial de 11-2 e encurtam a distancia no marcador em 9 pontos (38-47).
Veio então o 4º período e o Benfica estava a escassos 10 minutos do título. A Ovarense tenta o tudo por tudo. Stempin primeiro e Manarte depois, encurtam a distancia para apenas 5 pontos (43-48). A equipa de Ovar estava muito perto de dar a volta ao jogo e o seu publico empurrava a sua equipa para frente. Mas.......
Elvis voltou ao jogo e destruiu, literalmente, a defesa da Ovarense. Primeiro ganha no 1x1 a Cortez e para além do cesto tira falta (51-43). Depois, Doliboa, manda uma bomba e sofre falta que converte a responder a uma boa penetração para o cesto de Manarte (54-44). Finalmente Elvis, ganha mais uma falta e converte os 2 lançamentos (56-44). E estava ganho. Com 3 minutos para jogar, o Benfica geriu muito bem o jogo e no final Elvis Evora, a culminar uma exibição fantástica (MVP) faz um afundanço espectacular, um afundanço que resumiu aquilo que o Benfica foi durante toda a época: espectacular, fantástico, confiante, autoritário.... enfim CAMPEÃO.
Sob a arbitragem do trio formado por José Araújo, Luís Lopes e Fernando Rezende, as equipas alinharam e marcaram:
OVARENSE (63) - Nuno Manarte (17), John Waller (9), Miguel Miranda (5), Greg Stempin (8) e Roland Roberts (14). Jogaram ainda João Abreu (0), Pedro Azevedo (8), José Barbosa (0), André Pinto (0), Rui Mota (0) e Nuno Cortez (2). Treinador: Mário Leite
BENFICA (71) - Diogo Carreira (2), João Santos (6), Sérgio Ramos (17), Seth Doliboa (9) e Elvis Évora (22). Jogaram ainda António Tavares (4), Miguel Barroca (2), Miguel Minhava (5) e Ekjersey Viana (4). Treinador: Henrique Vieira
Depois de ter "passeado" durante a fase regular da prova (30 jogos, 30 vitórias), o Benfica bateu o porto (3-1), deu uma lição aos estudantes (3-2) e devorou a tri-campeã Ovarense (4-0).
É, sem dúvida alguma, um justíssimo campeão. Se durante a fase regular da prova, o Benfica não deu quaisquer hipóteses aos adversários, no play off, o Benfica ainda passou por alguns sustos. Para além de perder Raheim Brown, o Benfica deixou de puder contar com Ben Reed a partir do 2º jogo dos 1/4 de final, que perdeu na Luz com o porto. Para "ajudar à festa" também João Santos teve de lutar com problemas físicos, enquanto que Diogo Carreira e Miguel Minhava não conseguiram manter a boa forma da fase regular. O que valeu então ao Benfica?? Valeu, a liderança de Sérgio Ramos, valeu António Tavares esquecido por muitos na fase regular, mas decisivo no Play off, valeu o talento Seth Doliboa, valeu o também esquecido base Miguel Barroca que assumiu e bem a liderança de jogo da equipa sempre que foi necessário e claro, Elvis Evora, considerado por muitos como o "patinho feio" desde Super Benfica, mas absolutamente decisivo e MVP da final.
E que final. Se nos 2 primeiros jogos o Benfica, não deu qualquer hipótese no seu pavilhão, em Ovar, o Benfica arrasou no 3º jogo com uma defesa de betão e um ataque mortífero, e ontem confirmou a sua superioridade perante uma Ovarense que deu tudo, foi digna, mas que nada pôde fazer para sequer levar o Benfica a um 5º jogo.
E mais uma vez, foi a Ovarense que começou melhor o jogo. Sabendo que não tinha nada a perder, a equipa de Ovar mostrou maior agressividade em relação aos embates anteriores e disparou no marcador (16-8), fruto dos triplos de Miguel Miranda e de Jonh Waller. Mas como sempre aconteceu, o Benfica reagiu por........Seth Doliboa, quem mais, a mandar uma bomba que contou apenas como 2 pontos, mas que teve o condão de acordar o Benfica, que até então tinha somado muitos turn overs no ataque. João Santos não quis ficar atrás e largou uma bomba e Minhava fechou o parcial de 9-2 com mais 2 pontos, pondo o marcador no final do 1º período em 18-17 para os da casa.
Foi no 2º período que o Benfica "acabou com a brincadeira". A equipa de Ovar teve de trocar Roberts e Stempin por Cortez e Mota e tal como no jogo anterior, a produção da equipa de Ovar caíu. Pelo lado do Benfica, entrou Antonio Tavares que não perdeu tempo e começou a espalhar o panico na defesa de Ovar. Elvis deu lugar a Eky Viana e Miguel Barroca assume a liderança da equipa. E o Benfica cresceu. Eky limpou o cesto, Tavares abriu avenidas na defesa de Ovar e Sergio Ramos aproveitou para tirar faltas e pontos. A Ovarense, não conseguia atacar (fez apenas 5 pontos no 2º período), mas também não conseguia defender (permitiu 17 pontos) e assim o intervalo chegou com Benfica em vantagem por 11 pontos (34-23).
Pensou-se que o intervalo faria bem aos vareiros para tentarem acalmar o seu jogo e voltar à discussão do resultado e da partida. Mas o intervalo apenas fez bem ao Benfica que tratou de ampliar a vantagem para 18 pontos. Elvis dominou a luta nas tabelas e Sergio Ramos resolveu mostrar também os seus dotes de atirador e assim chegámos a meio do 3º período com 27-45. E foi então que apareceu a reacção da Ovarense. Aproveitando o relaxamento benfiquista que acumulou lançamentos falhados com turn overs no ataque, Roberts, Waller e Stempim recuperam a Ovarense para o jogo com um parcial de 11-2 e encurtam a distancia no marcador em 9 pontos (38-47).
Veio então o 4º período e o Benfica estava a escassos 10 minutos do título. A Ovarense tenta o tudo por tudo. Stempin primeiro e Manarte depois, encurtam a distancia para apenas 5 pontos (43-48). A equipa de Ovar estava muito perto de dar a volta ao jogo e o seu publico empurrava a sua equipa para frente. Mas.......
Elvis voltou ao jogo e destruiu, literalmente, a defesa da Ovarense. Primeiro ganha no 1x1 a Cortez e para além do cesto tira falta (51-43). Depois, Doliboa, manda uma bomba e sofre falta que converte a responder a uma boa penetração para o cesto de Manarte (54-44). Finalmente Elvis, ganha mais uma falta e converte os 2 lançamentos (56-44). E estava ganho. Com 3 minutos para jogar, o Benfica geriu muito bem o jogo e no final Elvis Evora, a culminar uma exibição fantástica (MVP) faz um afundanço espectacular, um afundanço que resumiu aquilo que o Benfica foi durante toda a época: espectacular, fantástico, confiante, autoritário.... enfim CAMPEÃO.
Sob a arbitragem do trio formado por José Araújo, Luís Lopes e Fernando Rezende, as equipas alinharam e marcaram:
OVARENSE (63) - Nuno Manarte (17), John Waller (9), Miguel Miranda (5), Greg Stempin (8) e Roland Roberts (14). Jogaram ainda João Abreu (0), Pedro Azevedo (8), José Barbosa (0), André Pinto (0), Rui Mota (0) e Nuno Cortez (2). Treinador: Mário Leite
BENFICA (71) - Diogo Carreira (2), João Santos (6), Sérgio Ramos (17), Seth Doliboa (9) e Elvis Évora (22). Jogaram ainda António Tavares (4), Miguel Barroca (2), Miguel Minhava (5) e Ekjersey Viana (4). Treinador: Henrique Vieira
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