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Título escapou na recta final

O Benfica falhou esta quarta-feira, no Dragão Caixa, a hipótese de revalidar o título nacional ao perder com o FC Porto o quinto e último jogo da eliminatória da final do play off, por 26-23. Ficou mais uma vez demonstrado que o factor-casa tem um grande peso no play off, mas também importa referir que a equipa voltou a ser penalizada com vários equívocos técnicos da arbitragem.Numa partida presenciada por mais de 2000 espectadores, a formação encarnada alternou, na primeira parte, fases positivas com fases menos positivas, tendo por duas vezes chegado à igualdade depois de ter enfrentado desvantagens de três golos (6-3 para 6-6 e 10-7 para 10-10).No entanto, nos derradeiros minutos, uma exclusão de Luís Nunes, seguida de uma (discutível) de Zaikin, condicionaram significativamente a estratégia do conjunto que não conseguiu evitar que o adversário chegasse ao intervalo com uma vantagem de três tentos (14-11).Nos primeiros 30’, Carlos Carneiro, com quatro golos, e João Antunes (boa exibição do jovem atleta), com três, foram os jogadores mais produtivos na finalização da equipa, que nunca conseguiu uma situação de vantagem no marcador (as várias exclusões com que o conjunto foi punido dificultou ao máximo a tarefa da equipa de chegar à liderança no marcador).Mais uma recuperaçãoNa etapa complementar, o Benfica, na sequência do seu melhor período na partida (dos 36 aos 41 minutos) alcançou mais um empate (17-17) por intermédio de Nicola Miricki que, pouco tempo depois, falhou a hipótese de colocar a equipa pela primeira vez à frente do marcador (o atleta benfiquista “travou” um contra-ataque, optando por construir um ataque organizado).Desperdiçada assim a oportunidade de os encarnados intranquilizarem a formação portista e os adeptos adversários, o rival voltou a recuperar uma vantagem de três tentos, aos 49’, e tal facto revelou-se decisivo na evolução do jogo na sua recta final.O conjunto benfiquista conseguiu, por várias vezes, reduzir o atraso para dois tentos (Miricki esteve em grande plano nos últimos minutos), mas, nos últimos cinco minutos, faltou-lhe posicionamento defensivo para impedir que o FC Porto “parasse” a contagem no marcador. Como tal, a um minuto do fim, o adversário vencia por 26-23 e, face a uma desvantagem de três golos, o Benfica ficou sem hipóteses para contrariar um desfecho negativo.Dualidade de critériosEm relação à arbitragem, não compreendemos por que razão Zaikin (primeira parte) e Luís Gomes (segunda parte) foram excluídos e também não compreendemos por que razão Eduardo Filipe, nos últimos segundos do primeiro tempo, não foi penalizado com uma exclusão por ter jogado deliberadamente o esférico com o pé (por este motivo Luís Nunes foi excluído…).Também não esquecemos a forma agressiva como um dos árbitros se dirigiu a Carlos Carneiro na segunda parte, depois de o jogador benfiquista ter sofrido um toque violento por parte de um jogador adversário (mais um lance em que foi perdoada uma exclusão ao adversário).Por outro lado, a forma como a arbitragem excluiu por duas vezes Zaikin e permitiu que o FC Porto defendesse à margem das leis o jogador benfiquista, explica em grande parte o facto de este ter apenas apontado um golo ao longo dos 60’.BENFICA – João Ferreirinho; Edgar Madureira (1), João Lopes, Zaikin (1), Cláudio Pedroso, Nikola Miricki (5), Luís Gomes (2), Luís Nunes (2), Carlos Carneiro (6) e João Antunes (6)

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